Um destes dias, voltava para casa quando encarei com um gato.
Ia em passo um pouco acelerado mas, parou quando me viu e percebeu que eu o tinha visto. Parou.
Ficou uns instantes a fazer de estátua, mas depois sentou-se. Neste meio tempo comecei a sentir energia nas mãos e iniciei uma conversa com ele (ou ela pois a distância que nos separava assim como a posição não dava para perceber). Deitou-se e ajeitou-se ficando ali a olhar para mim.
Após alguns minutos desviei-me do local onde estava, para não dar tanto nas vistas por estar ali parada. Quando o fiz percebi que havia ali perto uma espécie de refugio.
Tinha “casas”, comida e água e outro gato. Olhou para mim e não se mexeu, mas passados uns segundos sentou-se e espreguiçou-se.
Nesta altura a energia continuava a fluir e não percebia para qual dos dois ia. O primeiro continuava exactamente na mesma posição. O segundo desceu do seu poiso e foi comer, espreguiçando-se mais uma vez.
Depois de satisfazer a sua “fome” olhou para mim como que para me avaliar. Dirigiu-se na minha direcção, sempre a olhar para mim e passou rapidamente a uma distância “segura”.
Chegando ao ponto onde queria, espreguiçou-se mais umas duas vezes até que foi à sua vida. Nessa altura a energia deixou de fluir.
Voltei a minha atenção para o primeiro gato que continuava na mesma posição.
Entendi este episódio como um lembrete. Tenho que me lembrar, que tenho à minha disposição uma ferramenta, que permite ajudar-me a mim e também aos outros .
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